Novembro Azul - São Lucas Saúde
Para melhorar sua experiência, selecione qual o seu perfil abaixo:

Este site utiliza alguns cookies para controle de sessão, verificar seu uso em nosso site e para marketing. Você pode aceitar todos ou configurar quais deseja compartilhar.

Novembro Azul

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, cuide-se! 03 nov 2020

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, com a estimativa de 65.840 em 2020 segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA. Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, é o segundo tipo mais comum.

A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso).

O que aumenta o risco?

– A idade é um fator de risco importante, uma vez que tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.

– Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos, podendo refletir tanto fatores genéticos (hereditários) quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.

– Excesso de gordura corporal aumenta o risco de câncer de próstata avançado.

– Exposições a aminas aromáticas (comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio) arsênio (usado como conservante de madeira e como agrotóxico), produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas estão associadas ao câncer de próstata.

Sinais e sintomas

Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite). Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

Detecção precoce

A detecção pode ser feita por meio da investigação, com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

O diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados no tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como:

– Dificuldade de urinar

– Diminuição do jato de urina

– Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite

– Sangue na urina

Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico.

Diagnóstico

O câncer da próstata pode ser identificado com a combinação de dois exames:

Dosagem de PSA: exame de sangue que avalia a quantidade do antígeno prostático específico.

Toque retal: como a glândula fica em frente ao reto, o exame permite ao médico palpar a próstata e perceber se há nódulos (caroços) ou tecidos endurecidos (possível estágio inicial da doença). O toque é feito com o dedo protegido por luva lubrificada.

Na maioria dos homens, o nível de PSA costuma permanecer abaixo de 4 ng/ml. Alguns pacientes com nível normal de PSA podem ter um tumor maligno, que pode até ser mais agressivo, por isso esse exame, feito de forma isolada, não pode ser a única forma de diagnóstico.

Nenhum dos dois exames têm 100% de precisão. A biópsia é o único procedimento capaz de confirmar o câncer. A retirada de amostras de tecido da glândula para análise é feita com auxílio da ultrassonografia. Outros exames de imagem também podem ser solicitados, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia óssea (para verificar se os ossos foram atingidos).

Tratamento

Para doença localizada (que só atingiu a próstata e não se espalhou para outros órgãos), cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento mais indicado é a terapia hormonal.

A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.

Fonte: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama